sábado, 21 de dezembro de 2013

Das despedidas



Cara, entristecida pela ida do Rei, Reginaldo Rossi (‘: eu me peguei pensando que eu não registrei aqui muitas marcas de 2013: as despedidas.
Dominguinhos, Mandela, Reginaldo.
Talvez por ter ficado catatônica, como estou agora. Antes disso, com Chorão, que mexeu extremamente comigo, e o qual, já citei sim.
Mas vamos lá...
Entre as bobagens via redes sociais do “morreu, virou fã” típica dos ignorantes que não sabem distinguir homenagens merecidas a um poser. E vem cá, qual mesmo a definição de poser? Er... pois é. Não preciso ter o poster na parede ou a discografia completa para admirar e gostar muito de alguém.
Desejo paz de espíritos às famílias, que mais do que qualquer um devem estar sofrendo, e que o bailinho no céu ilumine sempre nossas lembranças.
Que a busca pela igualdade, luta de Mandela, seja declarada vencida por todos nós!
Segue o poema que o inspirou:


Invictus
Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado a lado
Agradeço aos deuses que existem
por minha alma indomável

Sob as garras cruéis das circunstâncias
eu não tremo e nem me desespero
Sob os duros golpes do acaso
Minha cabeça sangra, mas continua erguida

Mais além deste lugar de lágrimas e ira,
Jazem os horrores da sombra.
Mas a ameaça dos anos,
Me encontra e me encontrará, sem medo.

Não importa quão estreito o portão
Quão repletade castigo a sentença,
Eu sou o senhor de meu destino
Eu sou o capitão de minha alma.
~~
E toca o Rei :D