E essa sou eu emocionada, pós
cinema.
Antes de ir assistir o filme eu
tinha uma preocupação... que o Fê não ficasse de vilão na vida do Renato, assim
como o Frejat ficou na vida do Cazuza pra quem assistiu “O tempo não para”. E
mais, eu tinha ouvido uns dois comentário de que o filme não era muito bom... E
nisso tinha que ter algo errado... como assim? A história real é incrível,
então... quê fizeram de errado?
Resposta: Nada. Foram leves, isso
foi um grande acerto.
No fim das contas o Fê só ficou
de implicante e chatinho, coisa que pelo que sei, ele é mesmo. E pra quem tem
um circulo de amizades, sabe que sempre tem um desses e que é amado assim
mesmo. Love, Fê... Mais ainda o Flávio <3 *e olha eu me derretendo JÁ*.
Outra conclusão é que, o filme é
demais sim. Na verdade, é na medida, é bonito, é emocionante, é pra fã, pra
quem gosta, ama, se identifica e sente saudade, sente vontade.
Quem achou mais ou menos, creio
eu, é porque só foi conhecer a fundo ali na tela do cinema. Podia estar esperando
outro tipo de filme, ou sei lá.
Foi romantizado, ok, mas acho
isso necessário.
Eu já tinha lido uma biografia do
Renato: “Renato Russo – O trovador Solitário”. Conhecia dele as histórias, e *a
história* daquela turma de Brasília, além de outras fontes, tipo os do Capital
mesmo... Fê sendo o mais velho, Dinho o mais novo e Flávio, o fofo da galera.
Cada um com uma lembrança. Além do mais, os detalhes a mais. O livro vale muito
a pena, mas não tem mais disponível e quando eu li foi emprestado. Mas já lançaram
outro, que claro, quero muito.
Então, os problemas de saúde na
infância, as descobertas e influências musicais, os dilemas, a complexidade, o
encontro com o Fê em uma festa onde o Fê foi de penetra (história do DVD do
Capital), o entra se sai de integrantes e bandas, o aborto elétrico – até hoje
reverenciado pelo próprio Capital. O Petrus sangrando na ausência de palheta, o
Iko, o Dinho, os Lemos, a Plebe, os Paralamas. Gente, até a guitarra que do
Herbert que causou admiração teve direito a cena. Isso é riqueza de detalhes, é
tudo que eu queria ver.
Sobrou, é fato, pouco tempo na
trama para o Bonfá e o Dado. Mas até isso caiu bem porque contou o que veio
antes... e o que eles três construíram nós conhecemos.
Todas aquelas histórias, aquela
colcha de retalhos, meus pensamentos e imaginações... costurados, encaixados,
tão sutil, lindo.
#EternamenteLegião
Força sempre!