quinta-feira, 16 de maio de 2013

Somos tão jovens - Muito amor!






E essa sou eu emocionada, pós cinema.
Antes de ir assistir o filme eu tinha uma preocupação... que o Fê não ficasse de vilão na vida do Renato, assim como o Frejat ficou na vida do Cazuza pra quem assistiu “O tempo não para”. E mais, eu tinha ouvido uns dois comentário de que o filme não era muito bom... E nisso tinha que ter algo errado... como assim? A história real é incrível, então... quê fizeram de errado?
Resposta: Nada. Foram leves, isso foi um grande acerto.

No fim das contas o Fê só ficou de implicante e chatinho, coisa que pelo que sei, ele é mesmo. E pra quem tem um circulo de amizades, sabe que sempre tem um desses e que é amado assim mesmo. Love, Fê... Mais ainda o Flávio <3 *e olha eu me derretendo JÁ*.
Outra conclusão é que, o filme é demais sim. Na verdade, é na medida, é bonito, é emocionante, é pra fã, pra quem gosta, ama, se identifica e sente saudade, sente vontade.
Quem achou mais ou menos, creio eu, é porque só foi conhecer a fundo ali na tela do cinema. Podia estar esperando outro tipo de filme, ou sei lá.
Foi romantizado, ok, mas acho isso necessário.
Eu já tinha lido uma biografia do Renato: “Renato Russo – O trovador Solitário”. Conhecia dele as histórias, e *a história* daquela turma de Brasília, além de outras fontes, tipo os do Capital mesmo... Fê sendo o mais velho, Dinho o mais novo e Flávio, o fofo da galera. Cada um com uma lembrança. Além do mais, os detalhes a mais. O livro vale muito a pena, mas não tem mais disponível e quando eu li foi emprestado. Mas já lançaram outro, que claro, quero muito.

Então, os problemas de saúde na infância, as descobertas e influências musicais, os dilemas, a complexidade, o encontro com o Fê em uma festa onde o Fê foi de penetra (história do DVD do Capital), o entra se sai de integrantes e bandas, o aborto elétrico – até hoje reverenciado pelo próprio Capital. O Petrus sangrando na ausência de palheta, o Iko, o Dinho, os Lemos, a Plebe, os Paralamas. Gente, até a guitarra que do Herbert que causou admiração teve direito a cena. Isso é riqueza de detalhes, é tudo que eu queria ver. 
 
Sobrou, é fato, pouco tempo na trama para o Bonfá e o Dado. Mas até isso caiu bem porque contou o que veio antes... e o que eles três construíram nós conhecemos.
Todas aquelas histórias, aquela colcha de retalhos, meus pensamentos e imaginações... costurados, encaixados, tão sutil, lindo.


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