terça-feira, 20 de novembro de 2012

...e então,

  Que tudo muda mesmo e embora também venha sempre junto a dúvida sobre a benevolência das mudanças, acredito que sejam sim para melhor.
  Na vinda de Recife pra Petrolândia, acordei quando o ônibus passava por Tacaratu e de imediato ao perceber o quão perto de casa eu chegava, as más lembranças também se aproximavam... o trocado de pés pelas mãos, as humilhações por parte de quem eu achava gostar tanto e que recebia o sentimento reciprocamente, o péssimo gosto em vários momentos - merecendo destaque a forma de diversão - se estendendo aos que me acompanhavam eu acompanhava. Foi, na verdade, uma cagada na hora certa, com as pessoas certas. E tudo mais que me levou a dizer: "agora, vai ser diferente", talvez também não tenha sido um clichê. Era verdade. Perrengues incalculável, dos quais, mais uma vez, eu prometo... estou passando não uma borracha - porque deixa as marcas - mas um corretivo, que mais se parece com com um curativo.

  Obrigada a Deus, por me deixar fazer as bobagens que eu belamente fiz {: e obrigada a mim por toda a frustração, humilhação e arrependimentos desarrependidos... cortou cortei males, cresci, amadureci - será? -


  Aposto que sim.


  Foi bom continuar nesse ritmo de reciclo. Foi muito bom passar o ano vendo e vendendo os meses iiiindo pelas pastas de arquivos, tentando prestar algo bom - seja o serviço, seja o ombro amigo, seja mais uma cilada. Foi ótimo crescer comigo mesma.


  A lição, portanto é: Ninguém é melhor que ninguém. Embora se ache.